Home / Notícias / Como evitar doenças respiratórias na infância

Como evitar doenças respiratórias na infância

Uma das principais vilãs da saúde de bebês e crianças, as infecções respiratórias podem ser evitadas com algumas mudanças simples na rotina dos pais e responsáveis. Mesmo no período mais quente do ano, uma gama enorme de vírus e bactérias pode causar doenças como gripes, resfriados, sinusites e bronquites catarrais, principalmente em crianças menores e lactentes, que inda não têm memória infecciosa para combater os organismos invasores.

 

Evitar lugares fechados ou com grande aglomeração, utilizar umidificador de ar, bacias de água ou toalhas umedecidas junto ao berço e à cama, lavar o nariz com soro fisiológico morno para manter a mucosa hidratada, lavar as mãos com frequência, usar álcool gel e reforçar a hidratação com líquidos ou sucos ricos em vitamina C são alguns exemplos de atitudes que os pais devem colocar em prática para diminuir o risco de transmissão de doenças aos pequenos.

 

Além dessas medidas preventivas, é fundamental estar atento aos sintomas. Os mais comuns são tosse, espirros, garganta seca, falta de ar e coceira no nariz – em crianças menores, inclusive, pode ocorrer até sangramento nasal. Após a instalação da doença respiratória, o recomendado é fazer inalações com soro fisiológico várias vezes ao dia, o que ajuda a liberar e umidificar as vias aéreas. Outras dicas são ligar o chuveiro quente para que o pequeno respire o ar úmido e utilizar uma pequena seringa para aplicar soro fisiológico morno nas narinas, utilizando algodão para a higienizar posteriormente. Isso permitirá que haja uma via aérea nasal livre de obstrução e secreções.

 

Na hora de dormir, é importante que a criança não se posicione inteiramente na horizontal. Dobrar o travesseiro é uma maneira de garantir que a sua cabeça fique mais elevada que o corpo. Se ela apresentar febre, as roupas devem ser leves e de algodão. Mas, caso a febre persista em mais de 38°, é essencial que o responsável não dê medicação por conta própria e procure um pediatra para orientá-lo corretamente.

 

Como todos já sabem, os vírus e bactérias se encontram principalmente em ambientes como creches, shoppings, mercados e transporte público, onde a transmissão ocorre se houver alguém adoentado. Se a criança tiver menos de 6 meses, sem vacinação antigripal e com algum tipo de alergia, o risco claramente aumenta. Por isso, a melhor maneira de evitar que os pequenos sejam afetados por doenças é manter o sinal de alerta sempre ligado.

 

* Ericka Cavalheiro é pediatra e coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica do Hospital San Paolo, centro hospitalar localizado na Zona Norte de São Paulo (SP). 

 

Sobre Priscila Torres

mm
O diagnóstico de uma doença crônica, em 2006, me tornou, blogueira e ativista digital da saúde. Sou idealizadora do Grupo EncontrAR e Blogueiros da Saúde. Vice-Presidente do Grupar-RP, presidente do EncontrAR. Apaixonada por transformação social, graduanda em Comunicação Social "Jornalismo" na Faculdades Unidas Metropolitanas.

Além disso, verifique

Convite aos pacientes reumáticos brasileiros: participem da pesquisa online sobre a experiência dos pacientes em Decisões Compartilhadas com o seu reumatologista

Participe até o dia 24 de março Convidamos os pacientes reumáticos para participarem desta pesquisa …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fale Conosco
Suporte aos Pacientes
Olá, envie a sua mensagem para o nosso Programa de Suporte aos Pacientes