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Como o mapeamento de fetos vivos pode ajudar em futuro tratamento do autismo?

tecnologia-e-saude-autismo-mapeamentoAlguns transtornos, como o autismo, intrigam pesquisadores e as relações de tecnologia e saúde. Eles merecem atenção especial para os períodos de desenvolvimento. Não saber a origem e a causa deste tipo de condição leva a tratamentos falhos que combatem sintomas e a terapias muitas vezes pouco efetivas, também focadas nos sintomas apresentados pelo paciente.

Um grupo de pesquisadores de Londres quer usar tecnologia e saúde para examinar os cérebros de fetos vivos e tentar entender como o cérebro se comporta durante algumas partes específicas do desenvolvimento. Um produto em forma de mapa dinâmico ajudaria os pesquisadores a compreender as origens deste tipo de transtorno.

“Estamos muito interessados ​​em estudar como o cérebro se desenvolve normalmente e, com isso, [obter um ponto de referência a partir do qual podemos melhor detectar e estudar] desenvolvimento anormal”, disse Jo Hajnal, ao MIT, um especialista em imagem do Kings College de Londres e um dos os líderes do Developing Human Connectome Project.

Há diversos programas nos Estados Unidos e na Europa com esforços para criar um mapa tridimensional do cérebro humano. A diferença deste projeto é a observação de fetos em cresciento. Ele será o primeiro a criar um mapeamento das conexões estruturais a partir do terceiro trimestre de gestação até pouco depois do nascimento. A intenção é determinar a arquitetura cerebral e usar da ligação entre tecnologia e saúde para determinar as mudanças do fluxo sanguíneo e, consequentemente, a atividade neuronal.

O projeto deve durar por seis anos e planeja digitalizar 500 fetos no terceiro trimestre de gravidez e 1000 crianças após o nascimento. O foco no autismo se apresenta, porque algumas dessas crianças serão chamadas por terem parentes com o transtorno. O diagnóstico do transtorno do espectro do autismo costuma ser realizado, se precocemente, aos dois anos de idade, podendo vir a ser adiado durante toda a primeira década de vida do paciente. O grupo deverá, então, aguardar pelo desenvolvimento das crianças estudadas para verificação das que possuem o quadro.
FONTE: Empreender Saúde

Sobre Priscila Torres

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O diagnóstico de uma doença crônica, em 2006, me tornou, blogueira e ativista digital da saúde. Sou idealizadora do Grupo EncontrAR e Blogueiros da Saúde. Vice-Presidente do Grupar-RP, presidente do EncontrAR. Apaixonada por transformação social, graduanda em Comunicação Social "Jornalismo" na Faculdades Unidas Metropolitanas.

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