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19 de Maio – Dia de combate à dor de Cabeça – Cefaleia

Especialistas darão orientações à população no Conjunto Nacional e promoverão palestra gratuita sobre a doença  

No próximo dia 19 de maio – Dia de Combate à Cefaleia, popularmente conhecida como dor de cabeça – os especialistas da Sociedade Brasileira de Cefaleia estarão à disposição da população para orientar sobre a doença.

A ação, que tem apoio da Libbs Farmacêutica, envolve um Ponto de Informação e Atendimento à população, localizado no saguão do Conjunto Nacional durante todo o dia 19 e também contará com uma Palestra, na parte da manhã, aberta ao público, no CineArte.

O “19 de Maio – Dia de Combate à Cefaleia” – tem como objetivo informar a população sobre o que é a Cefaleia (os vários tipos de dor de cabeça, inclusive a enxaqueca) e também se tornar um alerta para evitar a automedicação e o uso abusivo de analgésicos, que causam inúmeros problemas à saúde.

A população também terá a informação correta para saber como diagnosticar corretamente e encontrar o tratamento adequado para não sofrer mais com a cefaleia – ou seja, para viver sem dor de cabeça!

A diretora da Sociedade Brasileira de Cefaleia, Dra. Célia Roesler, vice-coordenadora do Departamento Científico de Cefaleia da Academia Brasileira de Neurologia, alerta que a enxaqueca tem tratamento e é possível viver sem dor. “O diagnóstico da enxaqueca é realizado em uma consulta médica especializada, por meio de uma entrevista detalhada com o paciente, para saber qual a frequência, intensidade e os sintomas da cefaleia, já que não há exame específico para detectar a doença. Após a consulta, inicia-se o tratamento à base de remédio prescrito pelo médico, que pode ser diário”.

Dados sobre a Cefaleia

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia, mais de 70% das mulheres e 50% dos homens tem ao menos um episódio de dor de cabeça por mês. A enxaqueca – que é um tipo de dor cabeça – atinge mais de 30 milhões de brasileiros. A maioria desta população não tem diagnóstico correto e acaba apelando para tratamentos inadequados para a dor de cabeça.

Assim, é extremamente comum o paciente viver à base de analgésicos, percorrer inúmeros médicos ou acostumar-se a viver com dor.

A migrânea, dor de cabeça intensa, é responsável pela perda de 1,4% do total de anos saudáveis

A enxaqueca está entre as quatro doenças crônicas mais incapacitantes do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde, a OMS.

Muitas vezes é quase impossível identificar as reais causas das intensas dores de cabeça, mas elas ocorrem devido a múltiplos processos do organismo. Durante as crises, há alterações tanto vasculares quanto em vias neurais.

O processo da crise começa basicamente com a liberação de substâncias inflamatórias e aumento da intensidade de estímulos elétricos do cérebro, causando a dilatação dos vasos sanguíneos, responsável pela intensidade da cefaleia. Apesar da eficácia associada a um arsenal terapêutico disponível para o tratamento da enxaqueca, uma grande parte dos pacientes não fica sem dor.

Uma dica importante que a médica costuma dar aos pacientes é que eles anotem sempre os períodos em que tiveram a dor de cabeça e os possíveis desencadeantes, assim como a intensidade (leve, forte, média, muito forte) e, se foi necessário, ingerir algum tipo de medicação. Com esse “diário da dor” é possível traçar um plano terapêutico eficiente.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, os medicamentos preventivos geralmente são reservados para pessoas que apresentam enxaqueca com alta frequência (mais de 02 episódios por semana) ou crises de forte intensidade e que não respondem satisfatoriamente à medicação sintomática. Os profiláticos também são importantes para pessoas que têm cefaleia em períodos previsíveis. “Por isso é importante o paciente procurar um neurologista especializado pois, com o tratamento preventivo, é possível reduzir a frequência do uso de medicações abortivas, diminuindo as chances de cronificação da dor pelo abuso de medicamentos”, destaca Roesler.    

  Estilo de vida

Mudanças na dieta também são fundamentais para garantir uma melhora efetiva. Alguns alimentos, como o açúcar, cafeína, queijos, molhos, embutidos e até o vinho podem provocar crises em pessoas predispostas, pois liberam substâncias inflamatórias que dilatam os vasos cerebrais e ajudam a desencadear a dor de cabeça.

A questão não é cortar o consumo de vez, mas pensar em substituições ou na diminuição da ingestão, principalmente em períodos nos quais o paciente sente que uma crise vai se instalar. Exercícios físicos também são uma boa pedida, pois eles liberam endorfinas, que são ótimos aliados no controle da dor.

Resumo das características da enxaqueca Fonte: Sociedade Brasileira de Cefaleia

Duração das crises 4 a 72 horas, se não tratadas
Tipo de dor Pulsátil (latejante), na maioria das vezes.
Intensidade da dor Modera a forte na maioria das crises não tratadas
Fenômenos acompanhantes Intolerância à luz (fotofobia), ruídos (fonofobia) e odores (osmofobia), náusea, vômito.
Fatores de agravamento Movimentos súbitos ou inclinação da cabeça, esforços físicos ou mentais, decúbito (em alguns pacientes).
Fatores de melhora Sono (em alguns casos), aplicação de gelo, compressão das têmporas.

  Saiba mais sobre a Enxaqueca no site: enxaquecanao.com.br.

Lá também é possível conhecer o App Diário da Cefaleia,que ajuda a população a lidar com a doença, pode meio do registro de crises e sintomas, oferecendo ferramentas para o controle de hábitos e alimentação.  

Serviço:

Palestra Interativa – “Dor de cabeça – É o fim!”. Evento que trará informações novas sobre as causas e tratamento da Dor de Cabeça, com a participação de médicos e especialistas da Sociedade Brasileira de Cefaleia para dialogarem com jornalistas e a população.

Local: CineArte (antigo Cine Livraria Cultura) – sala para 100 pessoas

Dia e Horário: 19 de maio de 2017 – das 10h às 11:30

Cofee Break – pães, sucos e café – servido no saguão – no final da sessão servido para os participantes

Entrada livre

Ponto de Informação e Atendimento – Mesa de atendimento, Painel Informativo e Material para distribuição – Profissionais de saúde especializados, coordenados pela Sociedade Brasileira de Cefaleia, farão um atendimento personalizado à população que transita pelo Conjunto Nacional, distribuindo panfletos e fornecendo informações sobre o tema. A Mesa de atendimento será identificada por banners.

Local: Mesa e banners instalados no Saguão central do Conjunto Nacional (próximo aos elevadores)

Data e horário: 19 de maio de 2017 – das 9h às 20:00

Realização: Sociedade Brasileira de Cefaleia

Apoio: Libbs  

Sobre a Sociedade Brasileira de Cefaleia  

A Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe) foi fundada em 19 de maio de 1978 por Edgard Raffaelli Júnior (1930-2006), pioneiro no estudo da cefaleia na América Latina. Em 1956, Raffaelli, então com 26 anos, estudante do terceiro ano de medicina, sofria com uma cefaleia há mais de sete anos. Ao procurar os melhores neurologistas e não receber diagnóstico nem tratamento adequados, se decepcionou e resolveu se especializar em neurologia e estudar a cefaleia. Assim, passou a participar de todos os congressos internacionais sobre o tema, como único médico brasileiro.

Em 1975, fundou a primeira clínica de cefaleia da América Latina. Em 1976 Edgard Raffaell se uniu a outros 14 médicos – neurologistas e outros especialistas – para em 1978 fundar a Sociedade Brasileira de Cefaleia e Enxaqueca (SBCe), que depois, em 1982, se tornou a Sociedade Brasileira de Cefaleia. Desde 1979, a SBCe vem organizando simpósios e congressos anualmente. A SBCe é hoje reconhecida internacionalmente graças ao trabalho desses pioneiros que se dedicaram a estudar profundamente a cefaleia, suas causas e tratamentos, levando a cefaliatria brasileira a ter renome internacional e a entidade ser filiada à Sociedade Internacional de Cefaleia. Mais informações: http://www.sbcefaleia.com.br/SBCe/pt-br  

Sobre Priscila Torres

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O diagnóstico de uma doença crônica, em 2006, me tornou, blogueira e ativista digital da saúde. Sou idealizadora do Grupo EncontrAR e Blogueiros da Saúde. Vice-Presidente do Grupar-RP, presidente do EncontrAR. Apaixonada por transformação social, graduanda em Comunicação Social "Jornalismo" na Faculdades Unidas Metropolitanas.

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