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Doenças cardiovasculares, a importância do diagnóstico precoce

Doenças cardiovasculares respondem por 30% das mortes no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), são registradas mais de mil mortes por dia, ou seja, 43 óbitos por hora ou ainda uma morte a cada 1,5 minutos (90 segundos). E para esclarecer sobre os cuidados com o órgão vital, foi instituído o Dia Mundial do Coração, comemorado em 29 de setembro. Tempo de reflexão, prevenção e tratamento! Afinal a virada de chave para a redução estatística está na tríade.

Dentro deste cenário, a Insuficiência Cardíaca (IC) é um ponto de atenção. A enfermidade caracteriza-se pelo bombeamento inadequado do sangue, comprometendo as necessidades de oxigênio e de nutrientes dos tecidos e órgãos do corpo. Trata-se da segunda principal doença cardíaca no país, que afeta até 3 milhões de brasileiros.

A Insuficiência Cardíaca (IC) é mais comum em pessoas com mais de 65 anos e até por isso os sintomas da doença – como falta de ar, aumento de peso repentino, cansaço, falta de apetite, inchaço nos membros inferiores e fraqueza – são negligenciados, pois são confundidos com o processo natural do envelhecimento. “A implicação da não compreensão do quadro é enorme”, afirma Dr. Antonio Carlos Pereira Barretto (CRM 14921-SP), Diretor do Serviço de Prevenção e Reabilitação Cardiovascular do Instituto do Coração do HCFMUSP.

Outra variável importante é o tempo. Isso porque a enfermidade é progressiva e, muitas vezes, não é tratada com a urgência necessária, passando a ser negligenciada. “Por isso que é necessário alertar para o diagnóstico precoce, fundamental para reverter os danos e restaurar a função do músculo cardíaco. Para o coração, quanto mais tempo se perde, mais impactado fica o músculo. Ou seja, ‘tempo é músculo’, como bem definiu o cardiologista americano Eugene Braunwald”, afirma Dr. Pereira Barretto.

“Muitas pessoas não compreendem a real gravidade da Insuficiência Cardíaca (IC) que mata mais pessoas do que alguns tipos de câncer, como o de mama e o de próstata”, explica Dr. Pereira Barretto. “Outro dado impactante: cerca de 50% dos pacientes não sobrevivem após cinco anos do diagnóstico”, acrescenta o cardiologista.

Apesar de não ter cura, a Insuficiência Cardíaca (IC) tem tratamento capaz de melhorar o prognóstico e diminuir a velocidade de progressão da doença, aumentando a qualidade de vida do paciente. “Há medicamentos que reduzem o risco de morte por causas cardiovasculares, diminuem as taxas de hospitalizações e devolvem a saúde aos pacientes no sentido amplo, passando pelo aspecto emocional, pela retomada das relações afetivas, lazer, da organização da vida financeira, entre outros aspectos”, acrescenta o especialista.

Muitas vezes, a doença é consequência de outras condições como infarto, pressão alta, doença de Chagas, diabetes e problemas renais ou pulmonares. O impacto econômico do tratamento de pacientes com IC no SUS pode chegar a R$ 22 bilhões por ano.

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Referências

  1. Sociedade Brasileira de Cardiologia. http://www.cardiometro.com.br/. Acesso em Setembro de 2019.
  2. Heart Failure Matters. What is heart failure? Disponível em:http://www.heartfailurematters.org/en_GB/Understanding-heart-failure/What-is-heart-failure(Acessado em 06/07/2017).
  3. Stevens B, Pezzullo L, Verdian L et al. The Economic Burden of Heart Diseases in Brazil. World Congress of Cardiology & Cardiovascular Health 2016 Poster code: PS023.
  4. Bus Insuficiência Cardíaca. Ipsos. 2018.
  5. Albuquerque DC, Souza-Neto JD, Bacal F, et al. I Brazilian Registry of Heart Failure – Clinical Aspects.
  6. Ponikowski O, Voors AA, Anker SD, et al. 2016 ESC Guideline for the diagnosis and treatment of acute and chronic heart failure. Eur J Heart Fail. 2016 May 20.
    7. Albuquerque DC, Souza-Neto JDm Bacal F, et al. I Brazilian Registry of heart failure – Clinical aspects, Care Quality and Hospitalizations Outcomes. Arq Bras Cardiol 2015 104(6):443-442.
  7. Site no National Heart, Lung, and Blood Institute. How is heart failure treated? Disponível em: http://www.nhlbi.nih.gov/health/health-topics/topics/hf/treatment (Acessado em Setembro de 2019

Sobre Priscila Torres

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O diagnóstico de uma doença crônica, em 2006, me tornou, blogueira e ativista digital da saúde. Sou idealizadora do Grupo EncontrAR e Blogueiros da Saúde. Vice-Presidente do Grupar-RP, presidente do EncontrAR. Apaixonada por transformação social, graduanda em Comunicação Social "Jornalismo" na Faculdades Unidas Metropolitanas.

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