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Mastologista do HCor esclarece mitos e verdades sobre o câncer de mama

O câncer de mama é hoje o tipo de neoplasia mais comum entre as mulheres no mundo, excluindo-se os carcinomas de pele não melanoma. Porém, quando diagnosticado e tratado precocemente, as chances de cura aumentam de forma expressiva. Nesse contexto, a mamografia é fundamental para um diagnóstico mais eficaz.

O câncer de mama é responsável por cerca de 25% dos novos casos da doença entre mulheres todos os anos, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Só no Brasil, estima-se que neste ano, sejam diagnosticados quase 60 mil novos casos. “A principal mensagem para este público é sobre a necessidade de exames regulares. Quando a descoberta do tumor se dá logo no início, as chances de cura chegam a 90%”, comenta Dr. Afonso Nazário, mastologista do HCor.

Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos do diagnóstico é de 61%. Muitas das medidas preventivas, contudo, são simples de serem adotadas e podem trazer benefícios amplos para a saúde de uma forma geral. Uma parcela dos casos pode ser evitada com a adoção de um estilo de vida saudável. 

De acordo com o mastologista e ginecologista do HCor, Dr. Afonso Nazario, o câncer de mama possui fatores de risco não modificáveis e modificáveis. “Os não modificáveis incluem o gênero, a idade, fatores genéticos, a densidade mamária, histórico familiar e pessoal. Já os fatores modificáveis (que são relacionados ao estilo de vida) são: reposição hormonal após a menopausa, amamentação, consumo de álcool, obesidade na pós-menopausa e sedentarismo”, esclarece o Dr. Afonso. 

Outro aspecto importante é que na maioria dos casos de câncer de mama (70%), não há história familiar. “Muitas mulheres acham que não precisam se prevenir porque não há casos de câncer de mama na família. Este conceito é errôneo, pois na maioria dos casos o câncer de mama se desenvolve ao longo da vida da mulher e não é de natureza hereditária”, pontua. 

Campanhas mundiais como o Outubro Rosa são movimentos necessários para alertar as mulheres quanto aos riscos e a importância de exames de mamografia e ultrassonografia para detectar o câncer em uma fase precoce. A boa notícia é que a doença pode ser prevenida. O mastologista do HCor esclarece alguns mitos e verdades sobre a doença.

Confira! 

O câncer de mama é hereditário? Parcialmente verdade. Embora seja genético, na grande maioria das vezes a mutação genética é adquirida ao longo de vida e não é herdada. Sabe-se que o câncer herdado é responsável por apenas 5% a 10% dos casos de câncer de mama. “É importante salientar que, mesmo que não haja casos na família, a partir dos 40 anos, é indicado que todas as mulheres façam o exame de rastreamento com a mamografia”, ressalta. 

O autoexame só detecta o câncer de mama em um estágio mais avançado? Verdade. Normalmente, quando a mulher faz o autoexame, ela apalpa lesões já grandes, geralmente indolores, não passíveis de uma detecção precoce. O toque das mamas, segundo Dr. Nazário, é incentivado para que as mulheres possam conhecer melhor o próprio corpo, mas não deve ser considerado um método de prevenção. 

Anticoncepcionais provocam o câncer de mama? Parcialmente verdade. Durante seu uso, as pílulas aumentam, discretamente, o risco de câncer de mama. Por outro lado, os anticoncepcionais diminuem o risco do câncer do endométrio e do ovário. 

Mulheres obesas são mais propensas ao câncer de mama? Parcialmente verdade. A obesidade é considerada um fator de risco para o câncer. Especificamente nos cânceres de mama, as chances aumentam no período pós-menopausa. Essa relação ocorre devido à produção de alguns hormônios que causam um processo inflamatório crônico, e que podem aumentar as chances de desenvolver a doença. “Por isso, é muito importante manter um peso saudável durante a vida inteira, principalmente após a menopausa”, recomenda o mastologista. 

Prótese de silicone pode causar o câncer? Mito. As próteses em si não causam câncer. Mulheres com próteses podem, e devem, fazer o exame de mamografia normalmente. “Este é o método mais eficaz de diagnosticar precocemente o câncer de mama”, diz Dr. Nazário. 

Menstruei cedo. Com isso, minhas chances aumentam? Verdade. Quanto mais cedo for a primeira menstruação, maiores são as chances de desenvolver câncer de mama. A relação está associada, na verdade, com o ciclo ovulatório. Ou seja, quanto mais ciclos ocorrer ao longo da vida, mais predisposta a mulher estará. 

Exercícios físicos ajudam? Verdade. A American Cancer Society recomenda que pacientes que já tiveram câncer, e também como medida preventiva para a doença, pratiquem semanalmente alguma atividade aeróbica, como caminhada, bicicleta ou natação, por exemplo. Cerca de 30 minutos por dia já surtem ótimos benefícios. 

Dicas do HCor Onco para prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama:

Prevenção: a adoção de um estilo de vida saudável pode diminuir o risco para o desenvolvimento da doença como a prática regular de exercícios físicos, incluindo caminhadas, alimentação balanceada, evitar o consumo excessivo de álcool e o peso adequado, especialmente após a menopausa;

Diagnóstico: o autoexame das mamas não é a melhor forma de identificar precocemente o câncer de mama: a consulta periódica com um médico e a mamografia são medidas mais eficazes no diagnóstico; 

Tratamento: a conduta terapêutica pode envolver intervenção cirúrgica, radioterapia, quimioterapia, endocrinoterapia, terapia-alvo ou uma combinação entre estas modalidades. Nos últimos 10 anos, os avanços nesses métodos têm permitido tratamentos mais rápidos, eficazes e com menos efeitos colaterais; 

Fique atento:

  • Nódulos (caroços) nas mamas;
  • Alterações no bico do peito (mamilo);
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
  • Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas);
  • Saída de líquido pelo mamilo de forma espontânea e persistente.
Segundo o mastologista do HCor, estas alterações precisam ser investigadas o quanto antes, mas podem não ser câncer de mama. “As mulheres devem olhar, apalpar e sentir as mamas para reconhecer suas variações naturais e identificar as alterações suspeitas. Em caso de alterações persistentes, devem procurar orientação médica”, finaliza Dr. Afonso, do HCor.
Fonte: Assessoria de Imprensa 

Sobre Priscila Torres

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O diagnóstico de uma doença crônica, em 2006, me tornou, blogueira e ativista digital da saúde. Sou idealizadora do Grupo EncontrAR e Blogueiros da Saúde. Vice-Presidente do Grupar-RP, presidente do EncontrAR. Apaixonada por transformação social, graduanda em Comunicação Social "Jornalismo" na Faculdades Unidas Metropolitanas.

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