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O impacto das Redes Sociais na Saúde

Pessoas informadas são capazes de trazer benefícios para sua saúde
Istvan Camargo

O fundador da rede social Cidadão Saúde, Istvan Camargo, palestrou sobre o impacto das redes sociais na saúde. Ao elaborar essa rede voltada para pacientes crônicos, foi possível ajudar no desenvolvimento de projetos em colaboração com a comunidade científica, para ajudar no centro de pesquisa. Ajudou a gerar uma pesquisa científica para os pesquisadores da Unifesp com os pacientes de Fibromialgia. E hoje trabalha com pais de crianças autistas, em parceria da Universidade de São Paulo,  e com a Universidade da Califórnia. Istvan acredita que o conhecimento do paciente ajuda a comunidade cientifica a encontrar novas formas de lidar com as doenças.

 O especialista explica que desde os anos 50 já existiam redes sociais de saúde.  Essas redes consistiam em realizar pesquisas, através de alguns cientistas sociais  que entrevistavam pessoas com diversos tipos de doença montado assim um sociograma.
A internet social promoveu o hábito digital em pacientes  do mundo inteiro, fazendo com que as redes sociais repercutissem no beneficio dos próprios pacientes que estão em busca de informação e interação. “Um terço das pessoas que usam a internet para fins da saúde, gosta de ler sobre experiência pessoal de pacientes e ler avaliações de pacientes sobre tratamentos médicos”, afirma Camargo.

Isso acaba gerando seguidores em potenciais, gerando uma oportunidade de que uma população de pacientes que desejam seguir outros pacientes que estão passando pela mesma situação, fortaleça seu sentimento de troca entre si. Esse conhecimento, adquirido através desses contatos, acaba sendo revertidos em benefícios para esses pacientes, trazendo inclusive motivação para enfrentar um tratamento, ou até descobrir a reação de alguns deles, rompendo as barreiras do isolamento.

Existe uma rede chamada Help #, que mostram as doenças mais faladas no twitter, ou que está preocupando a população mundial em uma determinada região. Há um movimento no USA para criação de uma rede específica sobre saúde, com intuito de saber como os pacientes estão se sentindo em relação ao tratamento, permitindo a visualização de outros pacientes possibilitando uma troca de informação sobre efeitos colaterais, entre outros.

“Uma pessoa informadas,  pode fazer a diferença na própria saúde e no setor de saúde no mundo inteiro”, finaliza o palestrante.


As dúvidas podem ser enviadas através do formulário online: 


Conheça um pouco mais sobre nosso parceiro palestrante:
  • O impacto das redes sociais na Saúde
  • Palestrante Istvan Camargo 
  • Administrador pela FGV com residência no Centro de Mídias Sociais da Mayo Clinic (EUA). É curador da Health 2.0 Latin America. Fundou a rede social para pacientes crônicos Cidadão Saúde onde desenvolve projetos em colaboração com a comunidade científica. Acredita que os blogues e redes sociais ampliaram a experiência dos pacientes em todo o mundo criando novos caminhos para o desenvolvimento do setor de saúde.
  • Site: www.cidadaosaude.com.br

Sobre Priscila Torres

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O diagnóstico de uma doença crônica, em 2006, me tornou, blogueira e ativista digital da saúde. Sou idealizadora do Grupo EncontrAR e Blogueiros da Saúde. Vice-Presidente do Grupar-RP, presidente do EncontrAR. Apaixonada por transformação social, graduanda em Comunicação Social "Jornalismo" na Faculdades Unidas Metropolitanas.

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