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Vitiligo: O preconceito causa impacto emocional na vida dos pacientes

O início da doença pode ser desencadeado por situações estressantes do dia a dia.

O fator emocional e a genética são fatores propensos ao vitiligo. “É preciso preencher a anamnese para encontrar problema de fundo emocional em quem tem vitiligo.

As situações estressantes são tão variadas, como a perda de um ente querido, brigas familiares, demissão, entre outros traumas desencadeiam a doença”, explica a Dra. Caroline Antunes, médica dermatologista.

Para conscientizar e minimizar o preconceito que afeta 1% da população mundial e 0,5% da brasileira, no dia 25 de junho é comemorado o Dia Mundial do Vitiligo pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), com o intuito de criar discussões sobre os a importância da informação e os impactos da discriminação acerca da doença.

“O vitiligo não é contagioso! Caracteriza-se pela perda da coloração da pele, em virtude da destruição dos melanócitos, células que formam a melanina, pigmento que dá cor à pele com manchas brancas pelo corpo e transtornos psicológicos, como baixa autoestima, pouca qualidade de vida e retração social. Por isso, na maioria dos casos, é preciso acompanhamento psicológico.” – completa a dermatologista.

No entanto, ainda que haja precedentes emocionais, as causas e os mecanismos exatos das manchas de vitiligo ainda não estão claros para a medicina. Há teorias que atribuem o acometimento a fenômenos autoimunes, quando o sistema imunológico ataca as próprias células, no caso do vitiligo, que produzem melanina.

Ainda pode acontecer, por exemplo, como sintoma secundário da tireoidite de hashimoto, uma inflamação da glândula tireoide.

O apoio da família é fundamental, principalmente na infância.

Na maioria dos casos, aparece de forma bilateral e simétrica, como se estivesse “espelhado”, e em diversos formatos, como o de uma borboleta, mas há pacientes que as manifestam em locais isolados ou somente em um lado do corpo.

No mais, as manchas de vitiligo podem aparecer em qualquer área, porém as regiões mais frequentes são em volta da boca, na ponta dos dedos, nos pés e até mesmo nos genitais.

Além de tentar controlar o estresse, o paciente deve evitar fatores que possam precipitar o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes, como usar roupas apertadas, que provoquem atrito ou pressão sobre a pele, e se proteger da exposição solar usando medidas fotoprotetoras (Chapéus de aba larga, roupas que cubram áreas do corpo que ficam expostas ao sol, óculos com proteção UVA e UVB e protetor solar).

No mais, as manchas de vitiligo podem aparecer em qualquer área, porém as regiões mais frequentes são em volta da boca, na ponta dos dedos, nos pés e até mesmo nos genitais.

Quanto antes começar o tratamento, maior é a chance de controlar/interromper a propagação das manchas e repigmentar a pele. Apesar da doença não ter cura, o tratamento costuma apresentar resultados satisfatórios. Há várias formas de tratar atualmente, como a fototerapia com radiação ultravioleta B, tratamento tópico com corticoides, tecnologias com laser.

Quanto aos cuidados pessoais, os únicos que os pacientes precisam ter é se proteger do sol, com chapéus, óculos de sol e filtros solares, controlar o estresse e evitar roupas apertadas ou que provoquem atrito ou pressão sobre a pele.

O sol pode ser um aliado, já que ele estimula a melanina. Porém, deve ser aproveitado com cuidado, já que pode formar severas queimaduras no local sem pigmentação. A estimulação por raios UVA também pode ser feita em clínicas, em que há a exposição de 5 a 10 minutos para a formação de melanina no local desejado. No mais, o uso de protetor solar é indispensável para todas as pessoas.

Fonte: Agência dos Reis – Assessoria de Imprensa 

Sobre Priscila Torres

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O diagnóstico de uma doença crônica, em 2006, me tornou, blogueira e ativista digital da saúde. Sou idealizadora do Grupo EncontrAR e Blogueiros da Saúde. Vice-Presidente do Grupar-RP, presidente do EncontrAR. Apaixonada por transformação social, graduanda em Comunicação Social "Jornalismo" na Faculdades Unidas Metropolitanas.

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