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Gordura resistente, e que não sai de jeito nenhum, pode ser um problema de genética e não de treino

Lançamento do Congresso Brasileiro de Nutrologia, Slim Code Chip é um teste genético indicado para quem já fez todo tipo de dieta e não consegue mais resposta, pois ele ajuda o médico a orientar suplementos e alimentação ideais, para as necessidades de cada paciente, com base nos genes

Você já parou para se perguntar por que indivíduos com dieta e estilo de vida semelhantes, mesma idade e sexo engordam enquanto outros emagrecem? E por que alguns desenvolvem ou não doenças cardiovasculares (DCV), câncer ou diabetes? Existe uma explicação disso em seu material genético e um exame genético pode ser a solução. “Por meio da coleta da saliva em um chip, esse material genético é analisado e pode identificar, por exemplo, alguns genes que favorecem o acúmulo de gordura, a resistência insulínica e o comprometimento da quebra de gordura – mesmo com exercícios. Com o resultado do exame, o médico e o nutricionista podem personalizar a dieta e orientar o uso de suplementos para tratar o paciente”, afirma Mika Yamaguchi, farmacêutica e diretora científica da Biotec Dermocosméticos. Slim Code Chip é um lançamento do Congresso Brasileiro de Nutrologia, que acontece de 27 a 29 de setembro no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

De acordo com o geneticista Marcelo Sady Ladeira, todos nós somos resultados da interação dos nossos genes com fatores ambientais. “O nosso estilo de vida, nossa alimentação, nível de atividade física e nível de estresse modulam a nossa suscetibilidade genética e a maioria das doenças degenerativas crônicas. Portanto, ninguém nasce pré-determinado a desenvolver qualquer doença degenerativa crônica não transmissível (DCNT). Nascemos sim, com suscetibilidades diferentes. Entretanto, qualquer suscetibilidade genética pode ser amenizada com hábitos saudáveis, principalmente uma alimentação adequada e personalizada com base no nosso Genótipo, que permite uma melhor estimativa das nossas necessidades individuais”, afirma o geneticista.

Segundo a nutróloga Dra. Marcella Garcez, os testes genéticos são cada vez mais importantes, pois podem, a partir das análises específicas, identificar características individuais e tendências ou predisposição para o desenvolvimento de doenças metabólicas, além da sensibilidade e da tolerância a macronutrientes e micronutrientes. “Com os resultados é possível traçar estratégias terapêuticas que incluem dieta, prescrição de suplementos e medicamentos com objetivo de evitar que os polimorfismos genéticos (variações na sequência de DNA) não sejam expressos”, afirma a médica.

Abaixo, a farmacêutica Mika Yamaguchi explica as cinco principais alterações envolvidas na dificuldade da perda de peso.

ACÚMULO DE GORDURA

Três genes têm destaque quando o paciente é propenso ao acúmulo de gordura: FTO, INSIG2 e POMC. “No caso da desregulação desses genes, o corpo gasta menos energia e ganha mais peso, da mesma forma que ele acumula mais gordura. Para cada alelo de risco (o par do DNA), quando um está alterado, há um ganho de 1,13kg: é o caso de pessoas que engordam com muita facilidade”, afirma Mika. “Nesse caso, o paciente responde bem a uma dieta hiperproteica; no caso da alimentação low carb (e algumas pessoas fazem low e engordam), há um ganho de peso; esse paciente somente se sente saciado quando consume fibra e fitoterápicos que melhoram a saciedade”, detalha. “O médico pode indicar os suplementos Glycoxil (diminui o acúmulo de gordura tendo o açúcar e os carboidratos como fonte), Modulip (cuja atividade lipolítica provém da preservação das terminações nervosas no tecido adiposo e aumenta a saciedade), Slim Green Coffee (booster termogênico que traz cafeína e fibras e estimula o metabolismo) e Bio Arct (aumenta a produção energética e melhora o metabolismo), que atuarão em conjunto para reequilibrar o organismo”, afirma.

RESISTÊNCIA INSULÍNICA (ACÚMULO DE GORDURA VISCERAL)

Trata-se de pacientes sensíveis ao consumo de gordura e carboidratos. Além do POMC, outros genes envolvidos são GHEL, LEP e LEPR. “Com esses genes, há maior sensação de fome, menor saciedade e é importante melhorar o sono ou suplementar com melatonina também”, afirma. Além de Modulip e Glycoxil, são indicados In.Cell e Lipo PS20. “In.Cell contém aminoácidos essenciais, lipídeos e ácidos graxos mono e poli-insaturados (ômegas 3, 6, 7 e 9) nas proporções adequadas para o consumo humano. Seu uso ajuda na saciedade. Já o Lipo PS20 tem ação neuroprotetora e diminui o impacto do cortisol, que diminui a lipólise (quebra de gordura) e ajuda nesse acúmulo de gordura visceral”, diz Mika.

DIABETES TIPO 2

Além de INSIG2, o gene PPAR-gama também este envolvido. “Como esse fator de transcrição controla o metabolismo de glicose e lipólise, o aumento da expressão desse gene leva a um acúmulo de gordura, ganho de peso, risco aumentado de resistência à insulina, diabetes tipo 2, de forma que cerca de 25% dos casos de diabetes estão associados à alteração genética do gene”, diz Mika. Glycoxil também é indicado neste caso e deve ser associado ao FC Oral, que tem ômega 3 (DHA e EPA vetorizados em fosfatidilcolina), e atua na diminuição do estado infamatório causado pela resistência à insulina, melhorando também a oxigenação dos tecidos. Outro ativo que pode ser prescrito é o Slim Green Coffee, que auxilia diminuindo o acúmulo de gordura, inibe o transporte de glicose e estimula o metabolismo.

TERMOGENESE ADAPTATIVA

Nesse caso, o paciente enfrenta um efeito platô, ou seja, depois de experimentar algum sucesso, o organismo não responde mais à dieta que ele está seguindo. Os genes envolvidos são UCP1, UCP2 e MC4R. “Esse paciente tende a apresentar menores taxas metabólicas e mais ganho de peso. Em alguns casos, o paciente tem um gasto energético 11% menor. Se a pessoa queima normalmente 500 calorias por dia para perder 1kg em uma semana, o portador deste gene menos eficiente terá que queimar 650 calorias por dia para perder os mesmos 1kg”, afirma. No caso do MC4R, ele leva a um menor gasto energético. “O paciente tem maior sensibilidade ao consumo de carboidratos, tendo redução de 21% no metabolismo de carboidrato. A indicação é de uma dieta low carb”, diz. Os suplementos Bio Arct, Slim Green Coffee, Glycoxil são indicados para esse caso.

GASTO ENERGÉTICO

Além de MC4R, outros dois genes ADRB2, ADRB3 estão envolvidos em um menor gasto energético. “Há um comprometimento da lipólise (quebra de gordura).” Os suplementos indicados são Bio Arct, Slim Green Coffee, Modulip e Glycoxil.

Por fim, a farmacêutica lembra que é de fundamental importância consultar um médico e nutricionista para que os profissionais orientem o paciente da melhora forma. “Somente os profissionais poderão indicar a melhor dieta e suplementação mais recomendados para cada caso, afinal não devemos tratar todos da mesma forma, já que no DNA somos diferentes”, finaliza.

SERVIÇO

22º CONGRESSO BRASILEIRO DE NUTROLOGIA

Data: 27, 28 e 29 de setembro

Horário: das 10h às 18h

Local: Centro de Convenções Frei Caneca

Endereço: R. Frei Caneca, 569 – Consolação – São Paulo – SP, 01307-001

FONTE: A Biotec Dermocosméticos é empresa especializada em divulgar ao mercado de farmácias magistrais, área dermatológica e medicina estética, ativos e conceitos nutricosméticos e dermocosméticos inovadores. www.biotecdermo.com.br SAC: 0800-7706160

Sobre Priscila Torres

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O diagnóstico de uma doença crônica, em 2006, me tornou, blogueira e ativista digital da saúde. Sou idealizadora do Grupo EncontrAR e Blogueiros da Saúde. Vice-Presidente do Grupar-RP, presidente do EncontrAR. Apaixonada por transformação social, graduanda em Comunicação Social "Jornalismo" na Faculdades Unidas Metropolitanas.

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