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Proteja o ouvido de seus filhos contra a otite nestas férias de verão

Casos da doença se multiplicam durante a estação devido ao contato frequente com a água do mar e piscina

A estação mais quente do ano é ideal para os banhos de mar, piscinas e cachoeiras, que amenizam o calor e fazem a alegria da criançada nas férias escolares. Mas, atenção pais! É preciso tomar alguns cuidados. A entrada de água nos ouvidos pode provocar otite, uma infecção no ouvido médio, que fica atrás do tímpano.

No verão, os casos de otite aumentam em até 70%, segundo os médicos. E as crianças são as mais afetadas, em razão da permanência prolongada dentro da água e o aumento da umidade no conduto auditivo externo dos ouvidos.

As otites têm várias causas. Podem surgir por meio de vírus e bactérias após gripes e resfriados; ou podem ser causadas por germes e fungos presentes na água do mar e das piscinas, que provocam inflamação e obstrução do canal auditivo. E o que é pior. Se não tratada corretamente, a otite pode causar danos à audição.

Por isso a prevenção é importante. É preciso proteger o ouvido contra a entrada de água na hora do mergulho ou mesmo durante a natação. Os protetores auriculares cumprem essa função ao promover o vedamento completo do conduto auditivo.

Os protetores de ouvido são importantes para quem gosta de praia e piscina, além de fundamentais para quem pratica natação e outros esportes aquáticos. Existem alguns modelos de protetores que são confeccionados a partir de uma pré-moldagem personalizada, para cada pessoa, inclusive para as crianças, explica a fonoaudióloga Isabela Papera, da Telex Soluções Auditivas.

A fonoaudióloga, que é especialista em audiologia, também faz um alerta: “Seque bem os seus ouvidos e os de seus filhos após nadar ou mergulhar, mas apenas com uma toalha ou lenço de papel enrolado na ponta do dedo indicador. Não se deve usar hastes flexíveis nas orelhas, pois elas podem retirar a cera protetora do ouvido e machucá-lo”, aconselha.

Se houver sintomas que podem estar relacionados a otite – coceira, vermelhidão, inchaço, secreção, dores, sensação de abafamento ou diminuição da audição – é necessário procurar um médico otorrinolaringologista, que irá prescrever o tratamento mais adequado. E se depois de um tempo ainda houver dificuldades de audição, é preciso investigar com o médico se há outras doenças associadas.

“No caso de constatação da perda de audição, o uso de aparelhos auditivos pode ser uma das soluções indicadas para resgatar a boa comunicação com amigos e parentes, melhorando a qualidade de vida”, conclui a fonoaudióloga.

Fonte: Isabela Papera, fonoaudióloga  da Telex Soluções Auditivas

Sobre Priscila Torres

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O diagnóstico de uma doença crônica, em 2006, me tornou, blogueira e ativista digital da saúde. Sou idealizadora do Grupo EncontrAR e Blogueiros da Saúde. Vice-Presidente do Grupar-RP, presidente do EncontrAR. Apaixonada por transformação social, graduanda em Comunicação Social "Jornalismo" na Faculdades Unidas Metropolitanas.

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