Exames de pele preventivos são indicados para um melhor prognóstico da doença que matou cerca de 60 mil pessoas no mundo em 2018.
O câncer de pele está em ascensão e é o tipo de câncer mais incidente na população brasileira. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que, no ano passado, mais de 60 mil pessoas morreram por melanoma; o tipo não-melanoma está entre os mais comuns, com 1,04 milhão de casos em 2018.
No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que 165 mil novos casos de câncer de pele não-melanoma foram detectados só em 2018. Segundo o INCA, o melanoma, que corresponde a 3% dos cânceres de pele, é menos frequente, porém o mais agressivo de todos, apresentando alta taxa de mortalidade – o número de novos casos de melanoma vem aumentando e, anualmente, são registrados 6.260 novos casos da doença no País.
Diante destes dados, uma boa notícia é que o melanoma maligno é tratável se detectado precocemente – em contrapartida, à medida que se agrava, o tratamento da doença se torna mais difícil. Por isso, pode-se afirmar que o diagnóstico precoce colabora para um melhor prognóstico da doença.
O estudo “A meta-analysis of nevus-associated melanoma: Prevalence and practical implications” (Uma meta-análise de melanoma associado a nevo: Prevalência e implicações práticas), publicado no Journal of the American Academy of Dermatology, mostra que 71% dos melanomas não se desenvolvem a partir de pintas existentes, mas sim surgem em peles saudáveis. Portanto, um melanoma pode começar como um ponto minúsculo e até então inexistente – quase sempre dificilmente visível a olho nu.
No passado, o exame da pele consumia muito tempo e concentrava-se principalmente em áreas individuais com anormalidades; pintas atípicas eram examinadas por microscopia de epiluminescência, técnica de avaliação da pele com uso do dermatoscópio, aparelho ótico que permite a ampliação da pele de 10 a 40 vezes com uma fonte de luz própria. Nos últimos anos, a dermatoscopia por vídeo – técnica na qual as descobertas são armazenadas digitalmente e as mudanças checadas durante as verificações regulares – vem ganhando maior aceitação.
O rastreio abrangente do câncer de pele inclui a monitorização de toda a superfície da pele e também a verificação da existência de marcas de pigmento novas – mesmo minúsculas – desde o último exame. Um desafio, especialmente para pacientes com síndrome do nevo displásico.
A solução: o procedimento ATBM, método de duas etapas para acompanhamento digital com mapeamento corporal total e dermatoscopia
O Automatic Total Body Mapping (ATBM), da fabricante alemã FotoFinder, oferece um procedimento de exame de duas etapas com cartografia de corpo inteiro e dermatoscopia de vídeo. Este método é recomendado por renomados especialistas em todo o mundo para a detecção precoce do câncer de pele e é considerado o melhor método para monitorar pacientes de alto risco.
O procedimento ATBM foi introduzido em 2013 pela FotoFinder e revolucionou o rastreio do câncer de pele. Baseia-se na experiência da FotoFinder em mapeamento corporal desde 2006 e segue uma abordagem de “pele inteira”. Deste modo, o objetivo é não só a detecção precoce do câncer de pele, mas a descoberta e o início do acompanhamento o mais cedo possível.
Por essa razão, a tecnologia documenta e analisa toda a superfície da pele em apenas alguns minutos e visualiza alterações na pele que são pouco perceptíveis ao olho. Além disso, apoia o médico no diagnóstico de tumores de pele o mais cedo possível, de forma confiável e precisa. No processo de gravação controlado por software, a câmera é posicionada de forma totalmente automática.
Isso produz imagens brilhantes e de alta resolução. Além de toda a superfície da pele, marcas de nascença suspeitas são registradas e armazenadas sob um microscópio óptico. Um dermatoscópio de vídeo Full HD com ampliação de 20 a 400 vezes é usado para essa finalidade. Durante os exames de acompanhamento, o Bodyscan compara as imagens atuais com as do último exame e visualiza marcas de nascença novas e alteradas.
O procedimento ATBM oferece uma nova dimensão na prevenção holística do câncer de pele e é usado em mais de milhares de práticas e clínicas de dermatologistas em todo o mundo. O procedimento também é usado nas áreas de estética e psoríase: o PASIscan é o 1º sistema especialista em medições objetivas assistidas por computador que avaliam a gravidade da psoríase.
Fonte: FotoFinder – Fundamento RP